Powered By Blogger

quarta-feira, 10 de outubro de 2007

RCTV


Os “paladinos da Liberdade no Brasil”, a grande mídia está atacando o fim da renovação da RCTV, expirada no dia 27 de maio. É sempre bom lembrar que na Venezuela, onde 80% das estações de TV são usadas pelo setor privado, este domínio dos meios de comunicação por grandes empresas privadas converteu o direito de informar mais num privilégio empresarial do que num legitimo direito do cidadão.
Toda essa barulhada internacional é pretexto para atacar o presidente Chávez, a Venezuela está hoje no centro do furacão. Mesmo na Venezuela quando governos passados aplicaram a cesura, não apareceu Repórter sem fronteira, Sociedade Interamericana de Imprensa, etc...
Por que ninguém protestou quando a RCTV foi fechada durante vários dias em 1976, por difusão de noticias falsa, também quando foi lacrada em 1980, por “sensacionalismo, ou quando foi novamente fechada em 1981, por difusão de programas pornográficos, ou quando foi condenada em 1981, por ter ridicularizado o presidente da República? Nenhuma organização internacional condenou esses abusos na época.
Tudo isso é para desvalorizar as profundas mudanças que o governo Chávez vem implantando.
Pelo mundo a fora sobram exemplos, sem que promovam indignação internacional. Em 2004 na França se suspendeu a concessão da TV AL Manar, porque se considerou esse canal do Hezbolla Libanês”pregava o ódio”. Na Inglaterra, Margaret Thatcher cancelou a concessão de umas das grandes cadeias de televisão por ter difundido noticias não gratas, ainda que verídicas.
A mídia brasileira liderada pela Rede Globo, Folha, Estadão, todos centro de difusão burgueses não condenou a RCTV por participar integralmente da conjuntura midiática que proporcionou o golpe de Estado 2002 de um governo democraticamente eleito.
Temos que pedir democratização nos meios de comunicação já! E dizer não a forma deturpada (propositalmente) como a mídia brasileira, constituída de 13 famílias, que controla quase tudo que se lê, se vê e escuta nesse país trata esse fato.

Hobert dos Santos

sábado, 6 de outubro de 2007

CME













SÓ QUEM SE MOVIMENTA
sente as correntes que prendem


No próximo dia 15 de outubro a UMESB (União Municipal dos Estudantes Secundaristas de Bauru) irá realizar o CME (Conselho Municipal de Entidades). O objetivo do CME é reunir todos os grêmios da cidade para deliberar as normas para o próximo congresso da entidade. O CME começa as 09h na escola Luiz Castanho.

Che Vive

Sem dúvida, a revista Veja é a maior revista semanal do País, sem dúvida, é a revista da grande burguesia brasileira aliada ao imperialismo sanguinolento americano.Em sua edição de 03 de outubro, dedicou na capa uma reportagem sobre Che, intitulada “A farsa do Herói”. A máquina midiática, menina dos olhos dos banqueiros e dos grandes capitalistas resolveu atacar a história do líder revolucionário Che Guevara, que, neste mês completa 40 anos de sua morte.


Por Francisco Pantera e Neyson Freire*
Vale lembrar, que a revista veja pertence ao “Grupo Abril”, o mesmo que está envolvido na CPI que investiga o processo de compra da TVA, empresa controlada pelo grupo. Há suspeita de que uma cláusula do acordo de venda da empresa repassa para capitais estrangeiros o controle da operadora de televisão, o que viola o artigo 7º da Lei do Cabo de 1995.


A revista semanária foi buscar informações dos agentes da burguesia de Miami (parte cubana), que financia o terrorismo contra a revolução cubana, juntamente com o Pentágono e a Casa Branca que impulsionaram um bloqueio econômico de mais de 40 anos. Também foi buscar informações dos frustrados que foram derrotados quando tentaram invadir Cuba, dos que desejam destruir qualquer experiência socilaista na américa latina, em especial Cuba no quintal do império do norte.


A revista esqueceu de afirmar que quando a revolução triunfou em Cuba, a ilha era um cabaré dos Estados Unidos, esqueceu também de afirmar que quase 95% de sua população era analfabeta e, que grande parte de seu povo era enfermo e, ainda, que o território de Cuba pertencia a meia dúzia de latifundiários.


Não é a primeira vez que um instrumento ideológico do estado capitalista tenta desmoralizar grandes personagens revolucionários. Chales Darwim, por sua teoria já foi exposto com o corpo de macaco e rosto de humano. Para desqualificar a obra genial de Marx e Engels, afirmaram que os dois tinham um caso amoroso. Também afirmaram que Lênin era um sanguinário doente e que Maó era um promíscuo sexual.


No entanto, é preciso entender que a propaganda burguesa está fazendo seu papel, ou seja, de apagar da mente do povo os ideais do socialismo, desmoralizando seus formuladores. No Brasil, esta mesma revista terceu comentários permiciosos contra os líderes comunistas, João Amazonas e Luis Carlos Prestes, como também, aos nacionalistas Miguel Arraz e Brizola.


Na visão dos comunistas, os líderes revolucionários não são mitos, nem martíres, são homens que vivem e viveram sua época num determinado momento histórico. Suas vírtudes e suas qualidades são exaltadas se cometerem erros. Estes erros são analisados criticamente. Até mesmo, porque, são seres humanos e todo ser humano é passivo de erro. Não edeusam nem santificam líderes, mas são capazes de exaltar os homens e mulheres que deram suas vidas pela causa do socialismo.


Quanto ao Che Guevara, ele está na galeria do maior líder da América Latina do século 20. Não é um mito da humanidade, mas um líder que defedeu um mundo socialmente justo e igual. Quanto ao seu pensamento de ir para o lixo, para o lixo vai a burguesia reacionária e seus líderes Busch, Hitler, Mussoline, entre outros facínoras da humanidade.


O pensamento de Che vive! Não morreu. Está na luta do povo latinoamericano que recentemente derrotaram o neoliberalismo e conquistaram governos populares no Brasil, Chile, Venezuela, Bolívia, Argentina, Equador, Nicarágua entre outros.


Como dizia o Che - “O pensamento do novo assombra o pensamento do velho”. E com certeza assombra a revista Veja e seus 50 patrocinadores que estão distribuídos nas suas 144 páginas da edição do dia 03 de outubro de 2007. Multimilionários capitalistas que tem suas riquesas roubadas do suor das classes trabalhadoras do Brasil e do mundo.

sexta-feira, 5 de outubro de 2007

Concessão não é obrigação

A Globo vive crise histórica de público, poder e credibilidade
Por André CintraA TV Globo amarga um desgaste histórico. Nenhum executivo da emissora chega a temer pela não-renovação das cinco concessões que expiram nesta sexta-feira (5). Mas nem essa convicção atenua a crise de uma Globo que: 1) perde audiência sem parar; 2) é cada vez mais contestada por movimentos da sociedade civil; e 3) já não ostenta tanto poder e credibilidade diante da opinião pública.
Não dá para dizer que, em curto prazo, a hegemonia da família Marinho na televisão brasileira esteja sob risco. Até a Record - que desbancou o SBT do posto de principal concorrente da Globo - assume que precisa de pelo menos cinco anos para alcançar a liderança de audiência. Ainda assim, dia após dia, estatística a estatística, a Globo decai.

Essa constatação fica explícita na Grande São Paulo - área mais disputada pelas emissoras, onde cada ponto abrange 55 mil domicílios. A TV Globo encerrou o mês de setembro com vantagem de 11 pontos sobre a Record (18 x sete). Em relação a setembro de 2006, esses números revelam que audiência global despencou 11,8%, enquanto a Record ganhou 50,2%.

A guerra entre os dois canais se acirrou com a inauguração da Record News, na última semana, em cerimônia realizada em São Paulo. Visivelmente preocupada, a Globo apelou para o governo federal na tentativa de impedir a estréia da emissora de notícias. Evandro Guimarães, vice-presidente de Relações Institucionais das Organizações Globo, teve audiência com o ministro das Comunicações, Hélio Costa, e com outras autoridades ligadas ao Palácio do Planalto. Sua missão era impedir que a Record News entrasse no ar devido a "ilegalidades". Fracassou.

O vexame maior se deu no dia da cerimônia da inauguração. Segundo informou Paulo Henrique Amorim no site Conversa Afiada, "a Globo fez uma pressão violentíssima, de última hora, sobre o Palácio do Planalto, para impedir que o Presidente Lula fosse à festa de lançamento da Record". As armas da Globo: "detalhes técnicos minuciosos, que continha o argumento de que a lei impede uma rede de ter dois canais na mesma área".

Como se viu horas depois, o ataque final foi infrutífero, e o presidente da República inaugurou a emissora. As "pressões de bastidores" perderam o peso que tinham nos tempos em que a Globo era capaz de arquitetar resultados eleitorais e guiar ações do Congresso.

Programas em baixa

São visíveis os sinais de que o público depende menos da Globo para se informar e se distrair. A debandada atinge novelas (carro-chefe da audiência global), futebol (sobretudo seleção brasileira), seriados, atrações semanais (como Linha Direta, Fantástico e Esporte Espetacular) e a programação da manhã.

Do primeiro ao último capítulo, Paraíso Tropical - que foi ao ar até sábado (29/9) - teve média geral de 42,8 pontos. Entre as "novelas da 8" que a emissora exibiu nesta década, trata-se do segundo pior desempenho - o típico "fiasco de público". Não atingiu a meta mínima de 45 pontos, estipulada pela Globo. Mais inferior ainda foi a sucessora, Duas Caras, que teve a pior estréia da década, com 40,3 pontos no primeiro capítulo - e caiu mais quatro pontos no capítulo seguinte.

"A comparação das audiências regionais da Globo evidencia que a novela da oito, líder na média nacional e nas principais capitais, não é uma unanimidade", explicou Daniel Castro na Folha de S.Paulo. Segundo o jornalista, Paraíso Tropical teve "rejeição nas cidades do interior" - situação com que poucas vezes a Globo teve de lidar.

Malhação é outro exemplo de programa global em queda livre. Na média, foram 32 pontos em 2004, 31 em 2005, 29 em 2006 e apenas 25 em 2007 (janeiro a setembro). O despencar da atração levou a Globo a antecipar o final da temporada de janeiro para novembro.

Também o Fantástico, líder de audiência aos domingos, decresce programa a programa - já caiu cinco pontos de agosto a setembro. O cenário mudou. Reportagens "especiais" foram feitas na reta final da novela das 8. Nada resolveu. "Deve haver uma soma de fatores influenciando esse relativo desinteresse do público", escreveu a crítica de TV Bia Abramo. "Mas será que para isso também não concorre simplesmente um envelhecimento fatal da fórmula?"

E aí está o segredo da TV Record. A emissora do bispo Edir Macedo chupa o "padrão Globo de qualidade", seja no jornalismo, seja na teledramaturgia. Mas tempera isso com ousadia e ritmo próprios, aproximando-se do interesse dos jovens espectadores.

A reação

Uma verdade: a Globo, no cômputo geral, ainda tem mais público que a soma de Record e SBT. A diferença, no entanto, vai diminuindo. Em 2000, metade dos espectadores sintonizava a Globo. Atualmente, sua audiência não passa de 43% - e a emissora já começa a correr para reverter o declínio.

No começo de setembro, mandou a anunciantes um documento de 14 páginas exclamando uma "destacada liderança em todo o Brasil". Segundo Daniel Castro, a iniciativa foi interpretada no mercado "como uma demonstração da Globo de preocupação com o marketing e com o crescimento de audiência e comercial da Record".

Uma semana depois, o 7º Encontro Globo de Criação não se restringiu a seu tema habitual - o estudo de programas novos para especiais de fim de ano. O principal ponto em debate foi justamente a audiência perdida para outras emissoras, outras mídias e até para a apatia do espectador.

A disputa pelo público matutino é a prova maior do desprestígio da Globo, ameaçada pelos desenhos do SBT e pelo interessante programa Hoje em Dia, da Record. A emissora carioca já patinou várias vezes num terceiro lugar no período da manhã, expondo a decadência de estrelas como Ana Maria Braga e Xuxa.

Quem dera fosse só de manhã. Na noite de 12 de junho deste ano, a Globo estreou a esperada microssérie A Pedra do Reino - uma das apostas da emissora, e um sucesso de crítica. Ficou novamente atrás da Record (22 pontos com O Aprendiz) e do SBT (16 com o filme Lara Croft - A Origem da Vida). A microssérie registrou 14 pontos.

Sob ataques

O desgaste da maior emissora do país se reflete no Congresso Nacional e nos movimentos sociais. Lá como cá, as manifestações e os discursos anti-Globo se multiplicam. Em defesa do canal, pode-se dizer que houve protestos contra outros veículos, como o ato do Movimento Sem-Mídia à frente da Folha de S.Paulo e da UJS (União da Juventude Socialista) diante da Editora Abril. A Globo, ainda, assim, "lidera" o ranking da indignação.

Em 19 de setembro, o deputado federal Fernando Ferro (PT-PE) foi à tribuna da Câmara e, de forma irônica, propôs a criação do Partido da Imprensa - com Arnaldo Jabor de presidente, Miriam Leitão como secretária-geral e Diogo Mainardi na tesouraria. O mesmo parlamentar voltou ao plenário neste mês de outubro e acusou o diretor-executivo da Central Globo de Jornalismo, Ali Kamel, de "falsificador" de informações.

As queixas generalizadas contra a emissora da família Marinho culminam, nesta sexta-feira, em manifestações lideradas pela Coordenação dos Movimentos Sociais (CMS) - A Jornada Nacional de Lutas pela Democratização dos Meios de Comunicação. Com eventos marcados em 15 capitais, entidades como CUT, UNE e MST exigirão mais rigor e controle público na renovação de concessões de rádio e TV.

São as grandes redes - Globo à frente - que estão no centro da contestação. Uma manifestação cultural chamada Globo Mente tomará o Rio de Janeiro. No Recôncavo Baiano e no Recife, comunidades quilombolas sairão às ruas para denunciar as difamações promovidas pela emissora. Os quilombolas da Bahia incentivarão o povo a não ver a programação da Globo durante o dia.

É difícil que as cinco afiliadas globais percam sua licença. Um decreto de 1963 permite a renovação automática das concessões enquanto o Congresso não aprecia a questão. Mesmo que o caso chegue lá, dois quintos do Congresso Nacional precisam aprovar a não-renovação em votação nominal. Mas, legislação à parte, a confiabilidade da TV Globo nunca esteve tão à prova.

terça-feira, 2 de outubro de 2007

Luta de Classes

Importantes mobilizações de massas comovem a América Latina, cenário destacado em nível internacional da luta de classes neste período. O amplo ascenso camponês e indígena recorre vários países, desde o México ao Equador, Bolívia ou Paraguai. Na Argentina, um novo movimento operário dá seus primeiros passos, ao calor de contundentes paralisações gerais e numerosas mobilizações de desempregados. Na Bolívia, está tomando força nestes momentos uma nova erupção operária e camponesa que pressiona cada vez mais o governo de Evo Morales em torno das mudanças estruturais que o país precisa. Em outras partes do globo se destaca a persistente e heróica luta do povo palestino. Há que assinalar o grande exemplo de tenacidade e resistência operária dos trabalhadores demitidos da Daewoo na Coréia do Sul, enfrentando-se com a polícia em massivas batalhas de rua. Além disso, as grandes mobilizações e greves aconteceram na França e paralisações como a da construção civil na Espanha parecem indicar o retorno à Europa do “protesto social”.
A América Latina demonstra ser cada vez mais um foco de luta contra o capitalismo e os domínios burgueses.
Este blog tenta travar um pouco desse “novo tempo” que se abre, e dizer que os sonhos não envelhecem.
Qual seu lado na trincheira?